Projetos e sonhos caem
Como um castelo de cartas ao vento
E quando urge o tempo.
Tempo, tempo.
Tanto tempo para pensar e fazer
Mas sem tempo para tocar ou têr.
Serei eu meramente carne putrefacta
Adiada, a apodrecer?
Não quero não ser
Não escrever.
A minha alma é de fogo
Não será a terra que a vai comer.
Esta consciência cósmica comum,
eleva-me além do ser.
Fito-te, encontro-te finalmente!
Sumptuosa angelicalidade a tua,
Seguro-te delicadamente.
Por entre o som
Do bater de meu coração
O único que me estava na mente.