01/05/2010

Até um dia

Cresço e aprendo
Em cada verso que escrevo
E repreendo
Aqueles que não o fazem.
Saio de dentro de mim,
E flutuando, observo-me
Numa impaciência sem fim.
Trilhei caminhos de que me arrependo
Mas olhando para trás, tudo valeu a pena
Vivi aventuras sem fim,
Hoje espelhadas num poema.
Mas a idade, ainda tenra
Mais não me permite.
Não tenho pressa para crescer,
O céu é o meu limite.
E vou escrevendo
Pois esta é a minha necessidade
Pensamentos efémeros
Brilhando de ingenuidade.
Exteriorizo,
A vida com um sorriso
Tudo o que cá dentro
Me atormenta
Mesmo sem querer
A minha criatividade fomenta.
Hei-de parar um dia
E espero ser reconhecido
Não quero viver a morte,
E no anonimato ser esquecido.

1 comentário:

  1. Continuas com um belo sorriso, José Luciano, tal e qual como quando foste "meu" e eras pequenino. Mantém esse sorriso franco, descomprometido, sincero, transparente, criatalino, contagiante. Um sorriso desses dá uma trabalheira para manter, mas garanto-te que não tem preço!
    Xi-coração

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